A vida exige TRANSFORMAÇÃO constante e muitas vezes manter distância de quem nos fere incessantemente, sem a menor intenção de mudança na atitude, é necessário para manter a nossa saúde mental.
Quantas vezes alguém já te disse: "Fulano é assim mesmo, não liga não!"
Se a pessoa escolheu não se transformar, é escolha sua aceitar ou não tais atitudes, para mantê-la ou não presente na sua vida.
Ações tem consequências, não se responsabilizar pelos próprios erros não favorece para que haja o perdão do outro.
Não fazer nada, é uma escolha e também é fazer alguma coisa.
E se você pensa: "Fulano tem que me perdoar". Reflita: O que levou a essa situação? O que você está fazendo para facilitar o perdão e melhorar as coisas? Como você quer ser lembrado?
O tratamento de acupuntura também envolve autoconhecimento e não substitui a psicoterapia. Entenda suas qualidades e defeitos e busque sempre melhorar.
Não temos o poder sobre as ações dos outros, portanto nos basta cuidar dos nossos pensamentos e sentimentos para que eles não afetem a nossa saúde (física e mental).
Segundo Shakespeare, "a mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite" convergindo com a visão da acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa que observa como a mágoa é codificada pelo nosso corpo de forma complexa e particular, podendo estar vinculada a problemas no sistema respiratório, infertilidade, impotência, problemas digestivos e na pele, tensão e travamento na mandíbula, bruxismo, dor no quadril, cólica e problemas menstruais, dores de cabeça, TPM, insônia e dores musculares (prejudicando a energia de pulmão e de fígado).
A vida é fluída e exige que todas as pessoas caminhem para frente, o que passou não pode ser mudado, e mesmo com o coração partido, temos que juntar os nossos cacos e colar pedacinho por pedacinho, para nos recompor, aprender com a dor e ressignificar.
Sem amor não há perdão, use o seu amor próprio para deixar de reviver essa dor constantemente.
"A mágoa é o veneno que se toma, pretendendo matar o outro."
William Shakespeare
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